domingo, 25 de setembro de 2011

O QUE É TURISMO?

De acordo com a Organização Mundial do Turismo – OMT 2003 entende-se Turismo como as atividades realizadas pelas pessoas durante suas viagens e estadas em lugares distintos do seu entorno habitual, por um período consecutivo, inferior a um ano, por lazer, negócios e outros. A palavra deriva de tour, do latim tornare e do grego tornus, cujo significado é giro ou círculo. Turismo seria, portanto, o ato de partir e posteriormente regressar ao ponto inicial, sendo que o realizador deste giro é denominado Turista.
No contexto histórico, o Turismo tem início com os jogos olímpicos na Grécia e sua ascensão ocorreu durante a Revolução Industrial na Inglaterra por volta do Século XX. Após a Segunda Guerra mundial, com o acesso aos meios de transportes, mais econômicos e o surgimento de companhias aéreas comerciais, as viagens tornaram-se mais presentes na vida das pessoas, intensificando a atividade turística em todo o mundo.  Atualmente seu crescimento é impulsionado pela maior disponibilidade de tempo, pela facilidade nas condições de pagamento, pelo aumento da renda, a segmentação do mercado turístico baseado nas preferências e motivações das pessoas e, devido à grande globalização, a busca pela singularidade local e pela fuga da rotina. 
O turismo não pode ser considerado uma indústria visto que situa-se no setor terciário da economia.  É, portanto, uma atividade de prestação de serviços. Apresenta, dentre outros fatores positivos, a geração de emprego, renda e desenvolvimento econômico local, regional, estadual e nacional, estimula a comercialização de produtos locais, propicia melhoria de equipamentos urbanos e de infra-estrutura de apoio (estradas, segurança, saneamento), investimentos voltados à proteção do meio ambiente e à cultura, melhoria do nível sociocultural da população residente e intercâmbio de idéias, costumes e estilos de vida.  
O turismo pode ser um importante instrumento transformador de economias e sociedades, mas não deve ser visto como a solução para os municípios se estabelecerem. O não planejamento desta atividade pode gerar impactos ambientais, sociais e econômicos irreversíveis e que podem causar o declínio de um destino ou a depredação e até a extinção de um atrativo. Em cidades que são pólos turísticos, nos períodos de alta temporada, a população local sofre com o aumento dos preços, com a poluição das águas e com a degradação de áreas naturais ou de seu patrimônio histórico-cultural. Os costumes locais podem ser alterados drasticamente no intuito de adequar a oferta de produtos, como artesanato ou manifestações folclóricas e religiosas ao gosto dos visitantes. ( ARTIGONAL )


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